Editorial – Atlântica News – março 2018

É com satisfação que, mais um ano passado, comunico que os resultados obtidos em 2017 cumprem os objetivos delineados e revelam o êxito das apostas estratégicas que têm vindo a ser preconizadas desde junho de 2014.

 

Se 2016 foi um ano de consolidação de um passado de 20 anos e sobretudo um ano de viragem, 2017 confirma esse contraciclo. O potencial de crescimento da EIA, SA está associado ao novo modelo produtivo que otimiza a gestão de uma rede integrada de serviços.

Os progressos alcançados ao longo das principais linhas estratégicas foram relevantes e os resultados obtidos foram positivos.

 

Em 2017 criámos  e desenvolvemos novas unidades de negócio que identificámos com maior potencial, com os recursos necessários para abrirem avenidas de crescimento, nomeadamente em setores como a saúde e bem-estar (a Clínica Universitária Atlântica), a restauração e turismo (a Chef School), a aviação (a Escola de Tripulantes de Cabine), a Formação à Medida e Pós-Graduada e a Consultoria (a ASIB).

 

Em 2017 seguimos com a mesma vontade de alcançar o sucesso, suportado em inovação e crescimento sustentável. E tal exige um contínuo e renovado compromisso para com estes objetivos. Pretendemos continuar a criar novos rumos, sempre com a mesma ênfase na inovação, na internacionalização e no crescimento sustentável, sem nunca esquecer as nossas responsabilidades sociais corporativas.

 

Pensar a inovação em todas as suas dimensões foi o desafio de 2017. Os nossos esforços permitem a criação de vantagens competitivas, com um impacto positivo no nosso desempenho.

 

Estivémos conscientes da competição agressiva, das cada vez mais rápidas mudanças nas tendências de mercado, de alguma instabilidade política, económica e social ainda sentida. Mas gostamos de olhar para estas dificuldades acrescidas como oportunidades para inovar e mudar.

 

Temos vindo a alterar a estrutura e as mentalidades, para que a nossa organização se torne mais ágil, mais rápida e mais flexível. Para enfrentar os novos desafios organizacionais, há que haver maior autonomia, polivalência, rotatividade e ao mesmo tempo especialização.

 

A nossa missão e valores estão embebidos na nossa estratégia. Há que criar valor alanvacado em três pilares estratégicos a salientar:

 

DIVERSIFICAÇÃO- Vamos continuar a alavancar os nossos recursos e a eficácia da implementação da nossa estratégia, adotando novos produtos e/ou serviços, em resposta às necessidades do mercado, sempre atentos à realidade presente e futura e às oportunidades.

 

REFORÇO DA BASE DE ATIVOS E COMPETÊNCIAS- Continuaremos a reforçar a nossa capacidade instalada e a capacitar, tornando o nosso posicionamento competitivo.

 

INTERNACIONALIZAÇÃO – A internacionalização será um determinante essencial do nosso crescimento e é uma das nossas principais prioridades estratégicas.

 

Assim, a EIA diversifica, capacita-se e internacionaliza-se. Para além do ensino e formação conferentes de grau académico, core business da Atlântica e da ESSATLA, com aposta diferenciadora nas engenharias de materiais e aeronáutica aplicadas à indústria, no caso da Atlântica, e na Osteopatia, no caso da ESSATLA, promovemos, no âmbito da ASIB – Atlantic School of Industry and Business, a formação intra empresa, a formação costumizada, à medida, as pós-graduações, a consultoria e a prestação de serviços. Desenvolvemos Inovação e Investigação. Candidatámo-nos a vários projetos com financiamento europeu H2020 e entrámos em vários consórcios. Dinamizámos a Clínica Universitária. Criámos a Chef School em parceria com a  Fondazione IKAROS. Abrimos a ESCC, em parceria com a Orbest. Este modelo de  gestão potenciará o equilíbrio operacional e financeiro da operação, consolidando a trajetória de sustentabilidade da Empresa.

 

Em 2017 fomentámos mais ainda as relações entre o tecido empresarial e as nossas unidades de ensino e formação. Só assim se reforça a competitividade das empresas através da valorização dos seus produtos, do aumento da inovação e da melhoria da sua inserção nas cadeias de valor nacionais e internacionais.

 

Também em 2017 prosseguiu a nossa cooperação com a sociedade e com vários dos municípios que a compõem, nomeadamente através de colaborações estruturantes com Oeiras, Cascais e Lisboa, mas também com outra região do país, o Alentejo – através de Ponte de Sor.

 

O nosso mercado base encontra-se limitado em termos de dimensão e potencial de crescimento, considerando as taxas demográficas e o nicho dos estudantes maiores de 23 anos. Neste contexto, a expansão internacional é crítica para permitir um crescimento mais robusto e um retorno superior dos investimentos. Tal permite-nos potenciar os nossos recursos financeiros e humanos, ampliando a possibilidade de aproveitar oportunidades diferentes e de maior dimensão, criando uma rede mais alargada. As opções de crescimento futuro dependem do desenvolvimento de novas oportunidades de negócio que potenciem as nossas competências e recursos. Desenvolver um portefólio de opções reforça o nosso caminho de crescimento em mercados externos e para estudantes internacionais e aumenta a nossa capacidade de defender o posicionamento alcançado e a alcançar em Portugal.

 

O nosso compromisso para com a inovação é uma peça central da nossa atividade, desempenhando um papel fundamental na forma como antevemos, preparamos e tiramos partido das mudanças comportamentais e tecnológicas que ocorrem na nossa sociedade. Há que refletir no que o futuro nos reserva. Se mais de 1/3 das competências de trabalho que hoje são consideradas importantes terão mudado no futuro, temos que preparar os nossos jovens e os nossos profissionais para as mudanças que se preveem. É necessário ser pró-ativo na melhoria das qualificações e na formação das pessoas e ter em consideração competências de futuro como o sejam a resolução de problemas complexos; o pensamento crítico; a inteligência emocional; a criatividade; a gestão de pessoas; a negociação e a mediação; a flexibilidade cognitiva; entre outras.

 

O futuro é hoje e estamos já no mundo digital. Urge formar. Urge capacitar para os novos desafios.

 

Reitero que ter resultados positivos no contexto nacional atual tem que ser interpretado como muito positivo. Mas há que tornar a EIA mais sólida e menos vulnerável. Importa fomentar as atividades com maior retorno e assim reforçar a sustentabilidade da empresa.

 

Hoje a EIA respira e cresce confiante para um futuro que lhe sorri. E porque na EIA, na Atlântica, na ESSATLA, na ASIB, o mais importante são as PESSOAS, aos seus profissionais altamente qualificados, dedicados e empenhados, aos seus alunos e formandos, respetivos familiares, aos nossos acionistas e parceiros, que acreditam como eu neste Projeto, o meu e o nosso

MUITO OBRIGADO!

 

O Presidente

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