Onde está agora? – Atlântica News – julho 2016
1 – Onde está agora? Cargo e funções?
Atualmente estou a viver em Londres, a trabalhar na Avanade, uma empresa que nasceu de uma parceria entre a Accenture e a Microsoft. A Avanade é uma empresa global com mais de 28.000 pessoas em todo o mundo. Desempenho a função de Software Engineering Manager, nomeadamente no sector dos serviços financeiros (Banca e Seguros), em diversos clientes de acordo com os projetos em que estou envolvido. Uma vez que cada cliente e cada projeto são diferentes, acabo por usar também um “chapéu” diferente de acordo com as necessidades, mas o papel mais comum é o de Integration Solution Architect.
2 – Breve descrição do percurso profissional.
Comecei o meu percurso profissional muito antes do percurso académico, em 1990, na Papelaco Telemética (Lisboa), onde trabalhei no desenvolvimento de soluções para o processamento de cheques. Em 1994, juntei-me à Softfinança (Lisboa), uma software house vocacionada para os serviços financeiros onde estive quase 19 anos. Tive a oportunidade durante este período de participar em dezenas de projetos em vários bancos nacionais. Destaco durante esse período, a rede ATM Caixautomática da CGD e a rede Interbancária de São Tomé e Príncipe.
Em Agosto de 2013 aceitei a proposta da Avantia, uma seguradora imobiliária, para fazer parte da área de desenvolvimento interno da empresa.
Passados quase 2 anos, em Maio de 2015, tive o privilégio de receber a proposta da Avanade para ocupar a actual posição de Manager. Aqui já trabalhei com o Royal Bank of Scotland (Edimburgo), Royal and Sun Alliance Insurance (Horsham), Medical Protection Society (Leeds) e Police Mutual Assurance Society (Lichfield).
3 – Que contributo teve a Atlântica para a sua formação profissional e pessoal?
A formação académica que recebi na Atlântica ajudou-me a complementar a minha formação técnica, proporcionando-me uma visão mais abrangente em outras vertentes como a gestão de processos e pessoas. Permitiu-me também entrar em contacto com áreas técnicas que são muito úteis para a minha atividade profissional, como por exemplo Inteligência Artificial.
Foi igualmente muito importante o sentimento de realização pessoal que tive ao completar este desafio, não só porque consegui a melhor média da turma, mas porque para crescermos como profissionais e indivíduos temos que evoluir em conhecimento, educação e formação académica.
4 – Que memórias recorda da sua passagem pela Atlântica?
As melhores memórias que guardo são a amizade dos meus colegas e de alguns professores. Ao longo do curso houve um espírito de competição muito saudável para tentarmos obter boas médias. Mas foi interessante porque muitas vezes essa competição transformou-se em colaboração para puxarmos uns pelos outros de forma a conseguirmos concluir o curso, pois foi em pós-laboral.
Felizmente um bom grupo chegou com sucesso ao fim. Tive ainda a oportunidade de trabalhar, por um período breve, no primeiro grupo de investigação criado pelo Prof. Rosaldo Rossetti. Nesse âmbito, estudámos worflows e algoritmos de IA aplicados a trajetos automóveis.
5 – Quais os pontos fortes que destaca na instituição?
Penso que um dos pontos fortes da Atlântica foi a presença de alguns professores excecionais. Para mim foi importante o fato do meu curso preencher uma lacuna nos cursos tradicionais, porque não foi só técnico na área de informática, nem exclusivamente de gestão, mas uma junção das componentes mais importantes de ambas as áreas.
Pessoalmente a localização também foi um dos fatores que considerei pois na altura vivia em Sintra e trabalhava em Linda-a-Velha, o que era muito conveniente.
6 – Qual o seu curso? Ano de formação?
O meu curso foi inicialmente o curso de GSTI, Gestão de Sistemas e Tecnologias de Informação, que realizei entre 2002 e 2006. Devido às mudanças do acordo de Bolonha acabou por ser convertido para GSC – Gestão de Sistemas e Computação.
Pedro Anselmo